Alimentação e hepatite: o que ajuda e o que se deve evitar?

Alimentação e hepatite: o que ajuda e o que se deve evitar?

A hepatite é uma inflamação do fígado, causada por diferentes motivos, sendo os mais frequentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C, e pelo abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios).

No mês de julho temos o “Julho Amarelo”, caracterizado pela luta e conscientização das hepatites virais, no caso das hepatites A, B, C, D e E. 

A hepatite, muitas vezes é assintomática ou possui sintomas leves e comuns a outras doenças como, cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, por isso, é pouco diagnosticada,  o que traz mais riscos aos indivíduos infectados que podem ter complicações, como hemorragias, infecções bacterianas, além de prejuízo a outros órgãos como rins e pulmões.

O tratamento das hepatites pode ser feito apenas com repouso, boa alimentação e hidratação, embora, em alguns casos é indicado o uso de alguns medicamentos. 

A alimentação sempre é um ponto importante quando falamos sobre nossa saúde, e com a hepatite não poderia ser diferente.

Como uma das partes do tratamento dessa infecção é a alimentação, separamos alguns alimentos que podem ajudar e melhorar o tratamento, e alguns que podem piorar o quadro daqueles que a possuem. Entretanto, antes de começarmos, é importante ressaltar que para um melhor e mais eficiente tratamento, pois é necessário acompanhamento médico e até mesmo nutricional. 

O mais indicado para pacientes com hepatite, é que façam de 5 a 7 refeições por dia, em pequenas porções, e priorizem frutas, verduras e legumes, assim como alguns cereais e proteínas magras, e evite o consumo de gordura, como frituras, pois a produção de sais biliares, substâncias responsáveis por ajudar a digerir as gorduras, estão reduzidas, o que pode causar dor abdominal e diarreia.

Alimentos que devem ser priorizados:

  • Frutas (como maçã, pera, abacaxi, uva, mamão, laranja, manga, banana);
  • Legumes e verduras (como alface, tomate, brócolis, chuchu, abóbora e berinjela);
  • Proteínas magras (como peixes de carne branca, frango, peru e ovo);
  • Cereais integrais (como arroz integral, milho, aveia, macarrão integral e quinoa);
  • Leguminosas (como feijão, grão de bico, lentilha e soja);
  • Gorduras saudáveis (como azeite, óleo de abacate, nozes, castanha do Pará e óleo de linhaça);
  • Laticínios magros (como leite desnatado e queijos brancos);
  • Tubérculos (como batata, mandioca, cará e inhame);
  • Temperos e ervas naturais (como cúrcuma, sálvia, orégano, coentro, salsa, hortelã, cravo, tomilho e canela)

Alimentos que devem ser evitados ou consumidos com moderação na alimentação:

  • Carnes gordas (como carne vermelha, bacon, peixes gordos, como salmão, sardinha e atum);
  • Laticínios com muita gordura (como manteiga, margarina, leite integral, iogurte integral, queijos amarelos e creme de leite);
  • Alimentos embutidos (como linguiça, salsicha, salame, presunto e mortadela);
  • Alimentos industrializados (como nuggets, hambúrguer e pizza);
  • Alimentos ricos em açúcar (como bolos, tortas, biscoitos, chocolates, geleias, sucos e refrigerantes);
  • Temperos e molhos industrializados (como molho pronto de salada, ketchup, maionese e caldos em cubos prontos para temperar);

Agora que você já sabe quais alimentos priorizar e quais reduzir o consumo, pode começar a perceber as mudanças que a alimentação faz em sua vida. E se uni-la a outros hábitos saudáveis, além de seguir o tratamento, perceberá que sua qualidade de vida melhorará. z;

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